Uma loja virtual é uma ótima ferramenta para qualquer empresa que consiga vender seus produtos pela internet. Ela não necessita de espaço físico, não custa aluguel ou o valor da compra de um imóvel e fica aberta 24 horas por dia, todos os dias, sem que se precise remunerar um vendedor.

Porém, todos esses benefícios não garantem que as vendas online ocorram. E há muitos e-commerces que não têm resultados satisfatórios — o que ocorre por falta de planejamento, práticas equivocadas e pouco preparo para empreender virtualmente. Qualquer que seja o motivo, ele pode levar o empreendedor a erros que atrapalham seus ganhos.

Então, fique atento a seis erros que você não pode cometer na sua loja virtual.

1. Utilizar uma ferramenta gratuita de vendas online

Plataformas e sites grátis são procurados de início por muitos empreendedores digitais, mas escondem uma série de desvantagens.

Para as lojas virtuais, a maior dificuldade dessa prática é ter a página encontrada pelo Google quando as pessoas pesquisam sobre produtos que ela vende. E os motivos são vários. Destacaremos dois básicos:

• Endereço prejudicado: é muito difícil pesquisar produtos e encontrar nos primeiros resultados do Google sites como www.plataforma.nomedaloja.com.br. Porque, quando é feito assim, a página fica dentro da ferramenta fornecedora e isso dificulta a indexação dela no buscador. Por consequência, torna-se pouco provável que o Google a encontre e inclua em seu ranqueamento, principalmente com boa classificação;

• SEO prejudicado: a sigla para o termo inglês Search Engine Optimization (otimização para sistemas de busca) envolve também o tópico acima. Mas outros, como uso de palavras-chave, estruturação de textos e códigos limpos e otimizados das páginas também são essenciais. E as plataformas gratuitas, com suas limitações e pré-definições, impedem o desenvolvimento de um e-commerce baseado nesses critérios.

2. Não planejar as palavras-chave do site

Termos chave são obrigatórios e potencializam os resultados das vendas online. Mas devem ser estudados e utilizados da maneira correta.

Os dois erros mais comuns são o excesso e a não segmentação. E ambos terminam em visitas sem potencial de gerar vendas ou poucas visitas. Pois muitos termos não remetem a uma finalidade e podem dificultar o bom ranqueamento da página. E a não segmentação pode atingir muitas pessoas sem aquela intenção de compra, que vão simplesmente entrar no site e sair.

O tráfego qualificado é mais importante que o número de acessos. E é ele que gera resultados — atração de clientes em potencial de fato para produtos que procuram.

3. Medir resultados apenas através do faturamento

A quantidade de vendas e o faturamento não podem ser os únicos indicadores de uma loja virtual. O proprietário deve saber como elas ocorrem, porque, os motivos de mais vendas não serem efetivadas, quais produtos não têm saída e acessos, quais páginas têm mais e menos rejeição e demais números pré-vendas.

É essencial acompanhar as métricas da loja para identificar as melhorias possíveis e fatores que a prejudicam. Além disso, essa medição possibilita a comparação dos resultados do site com os financeiros — e o empreendedor pode ter números como a taxa de conversão.

4. Exigir cadastramento dos clientes antes que comprem

Sabemos que vender é atrair e converter clientes, mas também é superar alguns obstáculos. Então, não imponha a você mesmo uma barreira de comércio.

As pessoas querem gastar menos tempo quanto for possível e realizar procedimentos simples. Não exija um preenchimento de dados que pode fazê-las fugir da página.

É claro que, se não antes, as informações serão solicitadas após a compra. Porém, os clientes não resistem a isso, pois sabem que é necessário para receberem o que desejam. E quando a pessoa já decidiu comprar e agiu é mais difícil que desista.

5. Focar na loja física

Bem, se o comprador entrou no site é porque não quer perder o tempo de ir à loja física. Ela quer comprar sem sair de casa e receber a mercadoria. Antes disso, precisa geralmente apenas de informações, fotos e valores. Então, foque somente nos produtos e no que as pessoas querem saber sobre eles.

Qualquer visitante da loja virtual que não encontre o que procura para seu esclarecimento de compra acaba saindo da página. E muitos deles nem se interessam sobre existir ou não uma unidade física. Portanto, apenas deixe o endereço físico em algum lugar de segundo plano, como rodapé do site. E caso tenha filiais, pode criar uma opção “Unidades físicas” no menu com os endereços para quem acessar vê-los se quiser.

6. Não fazer marketing digital

Parece estranho, mas há lojas virtuais que não possuem marketing sendo executado online. Como geram tráfego e vendas? Dificilmente geram, pois — como dissemos antes — não basta que a página exista para ter visitantes. Aliás, mesmo que seja um e-commerce com um bom SEO, marketing digital é necessário para multiplicar os acessos e, consequentemente, aumentar as conversões.

Então, utilize as redes sociais e seus anúncios pagos, segmentando os posts e anúncios para seu público-alvo. Tenha um blog para responder a dúvidas de seus possíveis clientes e esclarecê-los sobre seus problemas e possíveis soluções.

Independente de como, deve procurar atraí-los com geração de conteúdo de qualidade e útil para o que precisam e quando precisam. Depois, pode conduzi-los à compra através de relacionamento e engajamento também com conteúdo relevante e direcionado.

Suas vendas online vêm gerando bons resultados? Percebeu que precisa corrigir algum dos erros acima? Comente conosco ou conte sua necessidade abaixo.